Formação

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A escrita de argumento é frequentemente encarada como um género literário sofisticado, associado à escrita criativa. Há mesmo quem defenda que não precisa ser ensinada. Um argumento, sendo formalmente composto por palavras no papel, estabelece um equívoco: o de que basta ter prazer pela escrita para se escrever um argumento. Na realidade este género de escrita nada tem a ver com a poética das palavras. O argumentista tem de sentir, pensar e exprimir-se exclusivamente com imagens e sons. Trata-se de uma linguagem que não é inata. Ainda que todos nós saibamos "ver" um filme, poucos sabem “escrever” um filme, tal como uma criança que, apesar de entender a sua língua, tem que aprender o abecedário. A Monomito pretende sensibilizar os agentes do audiovisual para a necessidade de melhores argumentos, melhores histórias, encorajando a competência técnica dos argumentistas portugueses através da organização contínua de acções de formação de qualidade. Acções estas abertas ao público, mas também dirigidas aos próprios argumentistas da Monomito, para quem o estudo, pesquisa, e prática regular de escrita são norma.